Além de ter sido cobrado um retorno do MEC (Ministério da Educação) sobre as medidas adotadas no esquema de corrupção que acontecia na pasta, o Palácio do Planalto também pediu uma reunião com um dos pastores envolvidos e ligados ao atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
A Folha de S. Paulo conta que tanto o pedido quanto a cobrança do Planalto citados acima foram registrados por email, o qual também foi obtido pelo jornal. A mensagem teria acontecido em janeiro de 2021, e foi enviada pelo gabinete do gerenal Walter Braga Netto, adotado como vice na chapa à reeleição de Bolsonaro.
Posto isso, na data em questão, o gabinete de Braga Netto encaminhou ao ministério uma solicitação para uma audiência em nome do pastor Arilton Moura, para que a pasta avaliasse a “pertinência em atender”, além de cobrar um retorno sobre “providências adotadas por esse Ministério”.
Esses envios reforçam, então, as suspeitas de que o Planalto ”permitiu” a atuação dos pastores, que foram protagonistas no balcão de negócios do MEC.
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