
Um policial militar foi morto e outro ficou ferido após uma troca de tiros entre colegas da corporação na madrugada deste domingo (19), em Vila Valqueire, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O sargento Eduardo Filipe Santiago Ferreira, lotado no 18º BPM (Jacarepaguá), foi atingido e morreu no local. O autor dos disparos, identificado como o também PM William Amaral da Conceição, foi preso em flagrante logo após o crime.
Segundo informações da Polícia Militar, os dois estavam de folga e dentro do mesmo carro quando começaram a discutir. Um vídeo obtido pela TV Globo mostra o momento em que os agentes saem do veículo e trocam tiros no meio da avenida Jambeiro. Um terceiro policial, que também estava no carro, foi baleado e socorrido para o Hospital Central da PM, no Centro do Rio. Seu estado de saúde não foi informado.
As imagens, analisadas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), indicam que o desentendimento começou ainda dentro do automóvel. O caso chamou atenção pela violência e pela dinâmica incomum, já que os dois policiais envolvidos pertenciam à mesma corporação e estavam armados fora de serviço.
O sargento Eduardo Santiago era considerado experiente dentro do 18º BPM e tinha mais de 15 anos de atuação na corporação. Testemunhas relataram à polícia que ouviram pelo menos dez disparos e que a troca de tiros ocorreu em uma via movimentada, onde há bares e residências.
🚨 MORTO POR COLEGA | Sargento do 18º BPM morreu baleado; outro PM ficou ferido e foi preso em flagrante. A Delegacia de Homicídios investiga o caso
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— Agenda do Poder (@agendadopoder) October 19, 2025
O PM William Amaral foi detido por equipes do próprio batalhão e levado à Delegacia de Homicídios, onde foi autuado em flagrante. A Polícia Militar informou, em nota, que abriu um inquérito interno para apurar as circunstâncias da briga e avaliar possíveis medidas disciplinares.
A avenida Jambeiro ficou parcialmente interditada durante a madrugada para perícia da Polícia Civil. O corpo de Eduardo Santiago foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), e a investigação seguirá sob responsabilidade da DHC.