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PMs falharam ao não fazer bafômetro em motorista de Porsche, diz investigação

Porsche de Fernando Sastre de Andrade Filho após batida que matou motorista de aplicativo

Uma sindicância da Polícia Militar apontou erros de agentes da corporação na condução do acidente envolvendo Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista do Porsche que colidiu com o Renault Sandero do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana e causou sua morte em São Paulo.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou nesta terça-feira (23) que uma investigação concluiu que houve falhas no procedimento dos policiais que atenderam à ocorrência, por não terem submetido Fernando ao teste do bafômetro.

“Foi aberto um procedimento para a responsabilização dos policiais”, diz a pasta. Os laudos da perícia e as imagens das câmeras corporais foram entregues à Polícia Civil, que solicitou o material.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, o laudo da perícia revelou que o Porsche estava a 156 km/h momentos antes do acidente, enquanto o Renault Sandero atingido estava a 40 km/h. Uma reconstituição em 3D do acidente está agendada para a manhã da próxima quinta-feira.

Porsche batida. Foto: Divulgação

Fernando, condutor do Porsche, foi indiciado criminalmente por homicídio doloso, lesão corporal e fuga do local do acidente. Ele se apresentou à delegacia mais de 30 horas após a colisão.

O Ministério Público também acusa a mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, de tentar atrapalhar as investigações. Segundo a Polícia Civil, o condutor foi levado do local do acidente no carro da mãe sob a alegação de que seria atendido no hospital São Luiz.

Testemunhas relataram à polícia que Fernando aparentava estar embriagado e que ele vomitou após o acidente. Agora, a polícia analisa imagens dos estabelecimentos que Fernando frequentou antes do acidente para verificar se ele ingeriu bebida alcoólica.

Em um dos estabelecimentos, Fernando e amigos consumiram oito drinques chamados Jack Pork, além de uma capirinha de vodka. Também foram consumidos água, um torresmo, um bolinho de costela, um hambúrguer e outros dois salgados, totalizando R$ 620 em gastos.

A perícia do caso é aguardada até o fim desta semana para esclarecer se Fernando consumiu bebida alcoólica antes do acidente.

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Guilherme Arandas Domingos

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