PMs da Rota eram seguranças de diretores na empresa de ônibus do PCC, investiga Corregedoria

Atualizado em 1 de junho de 2024 às 16:28
Ônibus da Transwolff. Foto: Reprodução/Transwolff

A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo investiga se policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) foram contratados para fazer segurança privada de diretores da Transwolff, empresa de transporte suspeita de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Com informações do colunista Josmar Jozino, do UOL.

Os policiais teriam sido contratados pelo dono da empresa de ônibus, Luiz Carlo Efigênio, conhecido como “Pandora”. Os PMs foram encarregados de escoltar o empresário, outros diretores e seus familiares.

De acordo com a SSP (Secretaria Estadual de Segurança Pública), se for comprovada irregularidade, os profissionais serão punidos.

Empresário Luiz Carlos Efigênio Pacheco, presidente da Transwolff. Foto: Reprodução

Em abril deste ano, ao menos seis suspeitos de participar de um esquema entre duas empresas de transporte de São Paulo e o PCC foram presos durante uma operação do Ministério Público.

Segundo o MP, a Transwolff e UP Bus são acusadas de operarem um esquema de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos para o PCC. As empresas teriam ligação direta com a alta cúpula da organização criminosa.

Apesar de prejuízos no setor de transporte, que ultrapassam R$ 5 milhões, um dos sócios recebeu mais de R$ 14 milhões em dividendos entre 2015 e 2022.

A Justiça determinou o sequestro de R$ 600 milhões das duas empresas. Além das prisões, a polícia também apreendeu 11 armas, incluindo fuzis e uma submetralhadora.

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