Pobreza cai no Brasil, diz IBGE

Atualizado em 6 de dezembro de 2023 às 11:03
Mulher lavando louça no chão. Foto: Agência Brasil

A taxa de pobreza no Brasil diminuiu de 36,7% em 2021 para 31,6% em 2022, revelam dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quarta-feira (6), impulsionada pela retomada do mercado de trabalho e pela expansão do Auxílio Brasil.

Isso representou uma queda de 10,2 milhões de pessoas na condição de pobreza no último ano, aproximadamente a população do Rio Grande do Sul, que registrou 10,9 milhões de habitantes em 2022, conforme dados do Censo Demográfico.

A taxa de 31,6% é a menor desde 2020 (31%) – ano inicial da pandemia, quando programas como o auxílio emergencial impactaram a redução da pobreza. A menor taxa da série histórica foi em 2014 (30,8%).

Essas informações fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, analisando dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Pessoa procura restos de alimentos em São Paulo. Foto: Danilo Verpa

Nesta nova edição, o instituto atualizou os critérios de pobreza e extrema pobreza, seguindo orientações do Banco Mundial. A linha de pobreza passou de US$ 5,50 para US$ 6,85 em PPC (paridade do poder de compra), enquanto a de extrema pobreza subiu de US$ 1,90 para US$ 2,15, também em PPC.

A taxa de extrema pobreza também apresentou redução, passando de 9% para 5,9%. O número de pessoas nessa condição diminuiu de 19,1 milhões para 12,7 milhões em 2022, um declínio de 6,5 milhões.

O rendimento domiciliar médio mensal per capita do grupo dos 10% mais pobres teve um aumento de 59,2%, embora ainda permaneça abaixo de R$ 200 por pessoa. A renda média geral subiu de R$ 1.484 para R$ 1.586 por mês.

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