Polícia Federal diz que assassinatos de Dom e Bruno não tiveram mandantes

Atualizado em 17 de junho de 2022 às 23:32
Jornalista Dom Phillips e indigenista Bruno Pereira
Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (17), a Polícia Federal comunicou que não houve nenhum mandante nos assassinatos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira. Em nota, o órgão afirma que as investigações apontam que os responsáveis pelo crime agiram sozinhos. Também foi descartada há possibilidade de envolvimento de organizações criminosas.

De acordo com a PF, as investigações levam a crer que houve a participação de mais pessoas no caso, o que poderá resultar em novas prisões.

“As investigações prosseguem e há indicativos da participação de mais pessoas na prática criminosa. As investigações também apontam que os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”, diz trecho do comunicado.

O pescador Amarildo Oliveira, o “Pelado”, afirmou em depoimento que assassinou Bruno Pereira e Dom Phillips porque estava revoltado com as ações do indigenista que eram desfavoráveis para a pesca e caça ilegais no Vale do Javari, no Amazonas. Ele negou que tenha recebido a ordem de alguém.

Pelado foi preso em 7 de junho, dois dias depois de que Bruno e Dom desapareceram. Ele confessou o assassinato na última quarta-feira (15). O irmão dele, Oseney Oliveira, o “Dos Santos”, foi levado para cadeia por envolvimento no caso.

Segundo os policiais federais, Pelado confessou o crime para livrar o irmão das acusações. Porém, segundo as investigações, eles teriam participado do crime de forma “efetiva”.

Pelado é conhecido na região por ser muito agressivo e também por ter cometidos outros crimes da mesma natureza, segundo testemunhas.

A Polícia Civil investiga o caso, enquanto a Polícia Federal apura o episódio de forma paralela. Não há ainda uma definição se o processo correrá na esfera estadual ou federal.

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