Polícia investiga explosões no STF; primeira hipótese é de ato isolado

Atualizado em 13 de novembro de 2024 às 22:37
Polícia e bombeiros cercam frente do Supremo Tribunal Federal (STF) após explosões. Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A hipótese preliminar da polícia sobre a explosão em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite desta quarta-feira (13) é de que se tratou de um ato isolado, de acordo com Natuza Nery.

“A primeira hipótese é a de que um homem jogou um artefato explosivo contra o Supremo, exatamente perto da estátua, embaixo da marquise. Ele joga e depois deita sob a marquise, o artefato explode, e ele é atingido na cabeça”, disse a jornalista.

“A polícia ainda está fazendo a perícia no local, não dá para determinar se há outros explosivos no perímetro, (…) mas o que se tem agora é uma hipótese preliminar de ato isolado. Até agora. (…) O homem morto tem conexão com o ataque”, acrescentou.

O homem que morreu após detonar a bomba em frente ao STF foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos.

Conhecido como Tiü França, ele foi candidato a vereador de Rio do Sul (SC) pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2020.

Uma segunda explosão ocorreu nas proximidades da Câmara dos Deputados. Um veículo carregado de fogos de artifício explodiu no estacionamento entre o STF e o Anexo IV da Câmara.

As explosões ocorreram em um intervalo de 20 segundos, por volta das 19h30. A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar as ocorrências.

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