Polícia vai comandar a cátedra de ética nas escolas civico-militares de Tarcísio a partir de 2025

Atualizado em 24 de junho de 2024 às 11:43
Policial militar em sala de aula. Foto: reprodução

O programa de escolas cívico-militares do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) inclui aulas ministradas por policiais militares sobre os Três Poderes e as diferenças entre os papéis do presidente, dos deputados e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações do Metrópoles.

Em São Paulo, o “Projeto Valores” será uma atividade extracurricular semanal, ministrada pelos militares a partir de 2025 nas escolas que adotarem o modelo.

Durante duas horas no contraturno escolar, os alunos aprenderão sobre ética, civismo e os fundamentos dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, além de temas como valores cidadãos, habilidades para o exercício da cidadania e direitos e deveres do cidadão.

Esses conteúdos serão regidos por uma resolução assinada pelo secretário-executivo da Educação, Vinícius Neiva, e pelo chefe da pasta de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

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Tarcísio de Freitas e Guilherme Derrite. Foto: reprodução

A resolução, publicada após a sanção da lei em maio deste ano, estabelece as diretrizes do funcionamento das escolas cívico-militares e detalha questões como as funções dos policiais nos colégios, a seleção das escolas e a avaliação do programa.

Os monitores militares serão responsáveis por oferecer as atividades extracurriculares, promover a cultura de paz nas escolas e manter um ambiente organizado e disciplinado. Eles também terão a incumbência de zelar pela segurança das escolas, acionar a Polícia Militar em casos de interesse policial e tomar providências preliminares em situações de necessidade.

O governo Tarcísio planeja implementar o projeto em escolas com histórico de violência, priorizando unidades com baixos resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp) e localizadas em áreas de alta vulnerabilidade social, conforme o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS).

Também terão prioridade escolas com maior número de alunos, múltiplas modalidades de ensino e espaços físicos adequados para as atividades extracurriculares.

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