
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, publicou nesta sexta-feira (31) uma série de mensagens nas redes sociais em que analisa a reação popular à megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos. Em tom de alerta, Cappelli disse que “a população está no limite” nesta sexta (31) em postagem do X e que a ausência de medidas concretas contra o crime organizado abre espaço para o avanço de figuras autoritárias. Confira:
“Se enganou quem apostou que as imagens de dezenas de cadáveres expostos no chão iriam causar comoção popular. As primeiras pesquisas indicam o contrário. Por quê?
Muito provavelmente porque o confronto se deu na mata e a população se convenceu de que não tinha ninguém ali fazendo um piquenique. Se são bandidos…
O povo é pragmático. São dezenas de anos vivendo sob o regime de terror do crime. Estão todos esgotados e cansados de “teses de longo prazo”. Na ausência de uma ação estruturada…
Sempre há um Bukele para aproveitar a oportunidade e brilhar.
Não se enfrenta Bukele com críticas à ação. Repito. O povo é pragmático. Ele agiu, e você faz o quê DE CONCRETO além de criticar do conforto do seu apê?
Quando chega nesse nível é o famoso pior do que está não pode ficar. O caminho se torna extremamente perigoso e incerto. É a ressurreição do Coliseu em seu estado mais bruto.
Todas as pesquisas indicam que segurança pública é a principal preocupação do povo. Todos querem respostas. CONCRETAS.
O campo democrático precisa apresentar urgentemente ações concretas para libertar 28 milhões de pessoas que vivem em territórios dominados pelo crime. Não existe vácuo em política. Esse é o único flanco que pode ameaçar 2026.”
A POPULAÇÃO ESTÁ NO LIMITE – Se Liga no Fio:
1 – Se enganou quem apostou que as imagens de dezenas de cadáveres expostos no chão iriam causar comoção popular. As primeiras pesquisas indicam o contrário. Por quê?
2 – Muito provavelmente porque o confronto se deu na mata e a…
— Ricardo Cappelli (@RicardoCappelli) October 31, 2025