A pesquisa do DataFolha que informa hoje sobre a alta popularidade de Sergio Moro, com avaliação de 53% de ótimo e bom, reafirma a indigência nacional. Porque logo atrás vem Damares Alves.
A segunda colocada no governo é ela, com 43%. É como se o Flamengo fosse o Moro da direita, na liderança absoluta do campeonato, e logo atrás estivesse o CSA.
O avanço do extremismo produziu essa confusão, que acaba por dar coerência à situação geral do país.
Dois fundamentalistas atrapalhados, um ex-juiz punitivista e uma beata que tem visões, são as figuras mais populares do governo de Bolsonaro, mais até do que o próprio Bolsonaro, que tem apenas 30% de ótimo e bom. Paulo Guedes, o homem das reformas, tem 39%.
A popularidade de Moro cresceu no mesmo ritmo do fracasso do seu pacote anticrime no Congresso.
Não há uma vitória relevante do ex-juiz como ministro. Nem mesmo seu Programa de Defesa do Cigarro Nacional prosperou. Mas ele é popular.
E Damares ficou mais forte depois do anúncio de que vai, por esquemas de deduragem, monitorar professores dentro das escolas, sempre que atentarem contra a religião, a ética e a família.
A novidade de Damares, que também está na Folha de hoje, é a criação de outro sistema de delação, um Disque 100 em que os professores irão denunciar pais relapsos.
Moro e Damares merecem, como expressões do mais autêntico bolsonarismo, a popularidade que têm. E, pelas revelações da pesquisa, o Brasil merece os dois.
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