Por que Isaquias Queiroz não podia sair de Tóquio com o pescoço pelado

Atualizado em 7 de agosto de 2021 às 9:45
Nos mangues de Ubaitaba Isaquias Queiroz começou sua jornada até virar protagonista absoluto da canoagem brasileira Foto: Divulgação

Baiano de Ubaitaba-BA, Isaquias Queiroz entrou para o panteão olímpico brasileiro ao conquistar a medalha de ouro na canoagem (prova de velocidade C1 1.000 metros, em Tóquio).

Agora, ele se iguala ao número alcançado Gustavo Borges (natação) e Serginho (vôlei) no ranking histórico de medalhistas brasileiros, com 4 medalhas, atrás apenas dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, cinco.

Dedicou a vitória às vítimas da pandemia, numa entrevista à TV Globo.

“Covid, vários familiares morrendo, falecendo, por causa dessa doença. Dedico muito a cada uma dessas famílias que perderam um ente querido.”

Com tempo de 4min04s408 em Tóquio, Isaquias subiu ao pódio após duas medalhas de prata e uma de bronze nos Jogos do Rio.

O atleta de 27 anos viveu os últimos anos como principal protagonista da canoagem brasileira.

Treina num clube na região Metropolitana de Belo Horizonte e, como bom baiano, chegou ao primeiro lugar no pódio olímpico embalado por uma boa frase:

Disse que não podia sair de Tóquio com o “pescoço pelado”.

Não podia mesmo, grande Isaquias.