
Esse movimento de crescimento de Lula ocorre após o governo federal abraçar o discurso de “ricos contra pobres”, ampliando a retórica de defesa das classes mais baixas e das questões sociais.
Além disso, a postura firme do presidente brasileiro contra a tarifa de 50% aplicada por Trump sobre produtos brasileiros tem sido bem recebida, especialmente entre eleitores mais sensíveis a temas econômicos.

A resposta de Lula à medida protecionista de Trump tem ressoado positivamente em setores que tradicionalmente enfrentam mais resistência ao governo, incluindo algumas bases eleitorais ligadas ao bolsonarismo.
Dentro do PL, a leitura predominante sobre o crescimento de Lula é de que ele possui um “teto”, ou seja, acredita-se que o avanço não ultrapassará variações modestas, o que visa evitar pânico entre aliados e militantes da extrema-direita.
No entanto, apesar dessa leitura, nos bastidores, a apreensão sobre os efeitos do tarifaço de Trump é grande. A dúvida que paira entre os aliados de Bolsonaro é quanto impacto o tarifaço pode ter na popularidade da direita no Brasil, visto que a associação dele com o presidente dos EUA tem sido uma estratégia da extrema-direita brasileira.