Em diversas ocasiões a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, parece estar mandando nas situações em que teoricamente não deveriam ser decididas por ela. Em diversas oportunidades, o Bolsonaro (PL) gostaria de efetuar uma nomeação ou realizar alguma ação, mas era parado por sua mulher. Michelle manda mais do que muitos imaginam no capitão. Ela é, na real, a fera que habita no Alvorada, tendo ao seu lado um apologista da morte.

Um bom exemplo aconteceu meses atrás quando a prisão do Zero Dois, Carlos Bolsonaro, estava sendo cogitada, tendo em vista que ele estava sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal no caso do Gabinete do Ódio que dissemina notícias falsas por meio das redes sociais.

Na oportunidade, Bolsonaro desejava hospedar seu filho no Palácio da Alvorada, já que dessa maneira ele estaria bem mais protegido. No entanto, Michelle vetou a ida de Carluxo.

Michelle também ja pareceu estar no comando em alguns outros cenários. Em determinada situação Jair Bolsonaro desejava nomear um ministro “terrivelmente evangélico” para o Supremo, porém após forte pressão por políticos do centrão, o presidente começou a desistir da ideia. Contudo, mais uma vez, a primeira-dama assumiu o controle, sendo contraditória, e acabou emplacando André Mendonça.

A última da primeira-dama é usar as dependências do Planalto como cenário de fanatismo religioso, desconsiderando que o Estado é laico. Chegou a dizer neste fim de semana que o Palácio já foi consagrado aos demônios, também desconsiderando que dorme ao lado de um todos os dias.

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