Por que os vendedores do remédio anticorrupção da farsa da Lava Jato continuam soltos? Por Moisés Mendes

Atualizado em 8 de setembro de 2019 às 23:47
Força-Tarefa da Lava Jato. Foto: Reprodução/GGN

Publicado no blog de Moisés Mendes:

Aparece todos os dias no Facebook a propaganda mentirosa em que o médico Drauzio Varella estaria anunciando um remédio contra a dor.

É algo apresentado como milagroso. Varella repete onde pode que não faz propaganda de remédios.

Mas, como os autores da propaganda querem vender o milagre e não temem a polícia e a Justiça, os textos continuam no Facebook.

Os vendedores do remédio milagroso querem ficar ricos e continuarão soltos, como também queriam ficar ricos e continuam soltos muitos dos vendedores do remédio anticorrupção fabricado pela farsa da Lava-Jato.

A única diferença entre uns e outros é que os vendedores do falso remédio para a dor são reconhecidamente bandidos, e os vendedores do elixir da Lava-Jato apresentam-se como mocinhos e justiceiros.

Todos estão impunes e em liberdade. Os vendedores do remédio para a dor desfrutam de um detalhe capaz de atenuar suas culpas: não são sustentados com dinheiro público e não fazem perseguições políticas.

Os farsantes da Lava-Jato são mais danosos e mais criminosos do que eles, porque se anunciam como homens da lei e protegidos por colegas da lei.

O Supremo sabe que todos são impostores. Todos. Mas o Supremo nunca fez nada contra a propaganda enganosa dos lavajatistas vendedores de curas milagrosas.