A posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (1º), terá clima de festividade, mas também de apreensão. Após a tentativa de ataque terrorista na capital do país, a equipe responsável pela segurança do petista fez um planejamento robusto para a cerimônia, com snipers, drones, público restrito e detector de metais.
Integrantes da equipe de segurança avaliam que o fato de Jair Bolsonaro (PL) ter deixado o país antes da posse deve diminuir o ânimo entre seus apoiadores.
Portanto, o primeiro trabalho da segurança na posse será garantir que os manifestantes que não aceitam o resultado das urnas não cheguem perto dos eventos do dia. Mesmo após a live de despedida de Bolsonaro, ainda há apoiadores golpistas em frente ao QG do Exército, em Brasília.
A equipe do presidente eleito ainda recusou a segurança do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), reduzindo seu protagonismo na coordenação do planejamento. Os petistas desconfiam que o ministério, hoje comandado pelo general Augusto Heleno, tenha sido infestado por bolsonaristas.
Por este mesmo motivo, a escolta do comboio oficial de Lula durante a posse não será feita pela Polícia Rodoviária Federal, como ocorreu em anos anteriores, mas sim pela Polícia Militar do Distrito Federal.
O governo eleito espera cerca de 300 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios e planejou vários shows e atrações que ocorrerão ao longo do dia.
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