Prefeito bolsonarista flagrado no aeroporto de SP com R$ 505 mil ia para Brasília financiar atos golpistas

Atualizado em 1 de setembro de 2021 às 15:01
O prefeito Gilmar Gringo Loco na câmara dos deputados
O prefeito Gilmar Gringo Loco na câmara dos deputados

A CPI da Covid vai encaminhar ao STF denúncia contra o prefeito de Cerro Grande – RS, Gilmar Gringo Loco, flagrado no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tentando levar mais de R$ 500 mil para Brasília para supostamente financiar o ato golpista de 7 de setembro.

Correligionário de Bolsonaro, Gilmar Gringo Loco foi interceptado com o dinheiro vivo.

O político, no dia do flagrante pela Polícia Federal, em 26 de agosto, estava no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

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A PF contou que o dinheiro estava em caixas de papelão na bagagem de mão do passageiro.

Ao ser surpreendido, Gringo Loco disse desconhecer o valor que carregava, para em seguida chutar R$ 1,4 milhão, mas sem explicar a origem do montante.

O dinheiro foi recolhido. E um procedimento investigativo será instaurado para apurar a origem.

Prefeito bolsonarista tenta se explicar

Portar moeda nacional dentro do país, segundo apurou o G1, independentemente do valor, não constitui crime. Contudo, o portador deve saber justificar e comprovar a origem dos valores.

Gilmar João Alba foi eleito prefeito do município de 12,5 mil habitantes, recebendo 2,4 mil votos, na onda do bolsonarismo em 2020.

Nota da Prefeitura de Cerro Grande do Sul:

“Boa Tarde, é possível que o prefeito possa vir ou não considerar fazer manifestação pública para expor seu ponto de vista sobre o ocorrido, porém o mesmo, se isso vir a acontecer, verá uma data e analisará quais ferramentas de comunicação irá se utilizar, agradecemos a oportunidade o espaço e qualquer novidade voltaremos a tratar.”