“Preferia ter morrido”: como foi a primeira noite de dono de Porsche na prisão

Atualizado em 7 de maio de 2024 às 12:33
Foragido desde sábado (4), o empresário Fernando Sastre se entregou à polícia nesta segunda (6). Foto: Reprodução

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, dono de Porsche que matou motorista de aplicativo em acidente, passou a noite na 31ª DP (Carrão). Ele se entregou nesta segunda (6) à polícia na 5ª Delegacia Seccional Leste após passar três dias foragido.

Segundo o portal Metrópoles, fontes da Polícia Civil relataram que o empresário passou a primeira noite na cadeira chorando e não comeu ou dormiu. Em condição de anonimato, um agente contou que o empresário disse que “preferiria ter morrido do que estar passando por tudo isso”.

Jonas Marzagão, advogado de Fernando, afirmou que ele está tranquilo e negou que ele estivesse foragido. “Desde sexta-feira quando soube a notícia ele já se prontificou a entregar. Eu que pedi para ele aguardar, porque era final de semana. Ele estava com uma medida cautelar, que ele pode ficar oito dias fora de São Paulo”, afirmou.

Na manhã desta terça (7), Fernando deixou a delegacia e foi encaminhado para uma audiência de custódia. Réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ele matou o motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana (52) e deixou Marcus Vinícius Rocha (22), seu amigo e passageiro, ferido.

O empresário bateu no carro de Ornaldo da Silva Viana e matou o motorista de aplicativo. Foto: Reprodução

O acidente ocorreu no dia 31 de março, na zona leste de São Paulo, enquanto ele dirigia seu Porsche em alta velocidade em uma via cujo limite é de 50 km/h. Na ocasião, ele colidiu com o Renault Sandero de Ornaldo.

O defensor ainda diz que teve pela integridade de seu cliente no sistema prisional e afirmou que “discorda dessa prisão”. Ele já entrou com um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) alegando que a prisão preventiva decretada pela Justiça paulista é ilegal e desproporcional.

No pedido de prisão do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que solicitou a detenção do empresário três vezes e teve as três negadas anteriormente, o órgão afirma que Fernando poderia cometer outros crimes do tipo caso permanecesse solto, já que tem um histórico de acidentes graves, multas por excesso de velocidade e participação em “racha”.

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