Grupo Prerrogativas diz que “STJ faz Dallagnoll pagar pelos seus erros”

Atualizado em 22 de março de 2022 às 22:47
Grupo Prerrogativas diz que “STJ faz Dallagnoll pagar pelos seus erros”. Foto dos integrantes em um evento.
Grupo afirmou que Dallagnol “pagará” por ações contra o ex-presidente Lula. Foto: Reprodução

O Grupo Prerrogativas, crítico da forma em que Operação Lava Jato foi conduzida, divulgou uma nota pública em que comenta a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em cobrar R$ 75 mil de indenização do ex-procurador Deltan Dallagnol para o ex-presidente Lula no caso envolvendo PowerPoint.

O grupo disse que esta terça (22) “ficará marcada como o dia em que o Procurador Deltan Dallagnol foi condenado a – literalmente – pagar por parte de seus erros na Lava Jato.”

A decisão foi quase unânime, já quatro dos cinco juízes votaram favoravelmente ao ex-presidente, que apontou as acusações infundadas inseridas na apresentação de slides no ano de 2016, enquanto uma foi contrária. O petista passou cerca de 580 dias preso devido às alegações, que foram anuladas pelo STF.

“Trata-se de um julgamento que, para além da condenação pecuniária, simboliza a resposta, ao menos em parte, a uma grande injustiça”, acrescentam os advogados.

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Assunto movimentou as redes sociai e grupo Prerrogativas diz que decisão “lava a alma”

O assunto gerou memes e repercutiu no Twitter após a decisão do STJ. Dallagnol agora tem que lidar com o pagamento ao ex-presidente.

Além da vitória, o Grupo Prerrogativas diz que “ainda que se diga que ‘justiça tardia não é justiça’, e que nenhum dinheiro do mundo paga o sofrimento de alguém quando objeto de uma injustiça, trata-se de decisão que lava a alma e a honra do ex-presidente.”

Veja a nota na íntegra

STJ faz Dallagnoll pagar pelos seus erros.

O dia 22 de março de 2022 ficará marcado como o dia em que o Procurador Deltan Dallagnol foi condenado a – literalmente – pagar por parte de seus erros na Lava Jato. Por 4 votos a 1, o Superior Tribunal de Justiça deu razão a Lula. Sim, o “famoso” PowerPoint era criminoso. Mentiroso.

Trata-se de um julgamento que, para além da condenação pecuniária, simboliza a resposta, ao menos em parte, a uma grande injustiça.

Lula soma, agora, não apenas a reparação da justiça no plano do direito criminal, no qual – em todos os processos – ficou comprovado que é inocente, como também na esfera cível, com a condenação de Deltan Dallagnol.

Ainda que se diga que “justiça tardia não é justiça”, e que nenhum dinheiro do mundo paga o sofrimento de alguém quando objeto de uma injustiça, trata-se de decisão que lava a alma e a honra do ex-presidente.

Cumprimentos aos competentes advogados de Lula. E a todos aqueles que acreditaram, desde o inicio, que Lula era inocente.

A decisão deveria ser colocada em um PowerPoint e ter a mesma divulgação que o criminoso PowerPoint original teve em todos os veículos de comunicação.

Por isso, mais do que a condenação que fez com que Dallagnol pagasse por suas ações criminosas, estamos diante de uma decisão simbólica.

Porque, ao obrigar Dallagnol a indenizar um inocente, o sistema de justiça dá um importante recado a todos os agentes públicos que abusam de seu poder e desrespeitam os direitos dos cidadãos.

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