Prerrogativas diz que apoiará “qualquer escolha de Lula” à PGR e não adere a manifesto

Atualizado em 22 de novembro de 2023 às 12:27
O presidente Lula e o coordenador do Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho. Foto: Reprodução

O Prerrogativas não aderiu ao manifesto que critica a indicação do subprocurador Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do coletivo de juristas, disse que não autorizou a inclusão do nome do grupo no documento.

“O Prerrogativas compreende e respeita a posição de entidades e de coletivos que resolveram se unir para fazer sugestões ao presidente Lula. Nosso grupo, entretanto, apoiará qualquer escolha do presidente Lula. Só a ele cabe esta prerrogativa”, afirmou à Folha de S.Paulo.

Aurélio diz que o presidente tem “excelentes opções” para indicar à PGR e avalia Gonet como “um jurista íntegro, sério e muito preparado”. Ele ainda se manifestou contra “qualquer movimento de veto a quem quer que seja”.

“O presidente tem experiência, está no seu terceiro mandato e fará grandes escolhas, tanto para a PGR como para o Supremo Tribunal Federal”, prossegue. Aurélio também lembra que Lula “recebeu a confiança de mais de 60 milhões de brasileiros para fazer esta entre tantas outras escolhas”.

O subprocurador Paulo Gonet é o favorito para assumir a Procuradoria-Geral da República (PGR). Foto: TSE

Gonet deve ser o escolhido de Lula para a PGR e a oficialização de seu nome deve ocorrer nesta semana. O manifesto, assinado por 49 entidades da Coalizão em Defesa da Democracia, define o subprocurador como “ultraconservador”.

O documento foi enviado ao gabinete do presidente neste domingo (19) e o grupo ainda pede uma reunião com ele antes da indicação oficial do próximo chefe da PGR.

“Uma pessoa identificada com o projeto ultraconservador na Procuradoria-Geral da República significa abdicar de um dos instrumentos mais potentes para concretizar o projeto político consagrado nas eleições de 2022, com a inclusão dos ‘pobres no orçamento’ e a superação das injustiças que se abatem sobre as pessoas representativas dos grupos vulnerabilizados (indígenas, pessoas pretas, pessoas com incapacidade) que subiram a rampa junto com o Sr”, diz o manifesto.

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