A grande e insofismável república de bananas do mundo são os Estados Unidos da América.
Senão, vejamos:
. Pesquisas totalmente equivocadas por duas eleições seguidas
. Apuração confusa de votos pelo correio, favorecendo suspeitas
. Um candidato, Donald Trump, declarando vitória antes da contagem final e levando para o tapetão
. O mesmo sujeito instigando suas milícias a não aceitar o adversário Joe Biden se este triunfar
. Contagem dos votos em Green Bay, Wisconsin, atrasada porque acabou a tinta das impressoras
Na raiz do problema está o sistema eleitoral americano, anacrônico e elitista, facilmente manipulável graças a essa aberração dos delegados.
A Constituição americana criou esse mecanismo em 1787, quando nenhum país no mundo elegia o chefe do Poder Executivo por eleição direta.
É comum alguém receber a maioria do voto popular e, mesmo assim, perder a eleição. Já aconteceu cinco vezes e vai acontecer mais.
As campanhas milionárias, em vez de olharem para os 240 milhões de eleitores, investem apenas nos poucos estados indecisos.
Os “pais fundadores” viam a necessidade de outorgar a chefia da nação a um grupo de iluminados, colocando o povo em segundo plano.
Século depois, quem está muito próximo de um segundo mandato é um bufão negacionista e racista cor de laranja que despreza a democracia.
Viva a Bolívia!
Trump falsely claims US election victory and vows action on 'fraud' pic.twitter.com/HLyAaDf55n
— The Independent (@Independent) November 4, 2020