
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, Paulo Azi (União-BA), afirmou que deve atender ao menos um dos pedidos da defesa da bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) no processo que pode resultar na perda de seu mandato, conforme informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
A deputada federal licenciada, foragida há um mês, supostamente está na Itália e já manifestou, por meio de seus advogados, o desejo de se defender por videoconferência.
Azi declarou que não vê impedimento para que Zambelli participe remotamente das sessões da CCJ, como já foi feito em outros casos.

A solicitação foi formalizada pelo advogado da bolsonarista, Fábio Pagnozzi, em defesa protocolada na última quarta-feira (2), que também incluiu o requerimento para a oitiva de diversas testemunhas.
Entre as pessoas que a defesa quer ouvir estão o hacker Walter Delgatti Neto, preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), e o general da reserva Paulo Sérgio Nogueira.
Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com Delgatti. O governo brasileiro tenta sua extradição da Itália, onde ela diz estar, mas até o momento não obteve êxito.