A visita oficial de Xi Jinping ao Brasil, marcada para o dia 20 de novembro, gerou movimentações inusitadas em Brasília. A comitiva presidencial chinesa desalojou todos os hóspedes e moradores de um complexo hoteleiro localizado ao lado do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente Lula.
O hotel, situado às margens do Lago Paranoá e a menos de um quilômetro do Alvorada, foi reservado exclusivamente para a comitiva chinesa entre os dias 18 e 21 de novembro, período da visita de Xi.
Uma exceção foi feita para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que foi mantido no hotel durante o deslocamento temporário de outros hóspedes. Questionado sobre a razão pela qual foi poupado da mudança, Ele brincou, dizendo: “Xi é brother.”
De acordo com fontes próximas à visita, a Embaixada da China no Brasil solicitou que o hotel fosse fechado integralmente para receber Xi Jinping e sua comitiva, o que implicou na retirada de todos os residentes e no fechamento de serviços, como o spa da unidade.
Além disso, todos os funcionários do hotel foram dispensados e substituídos por trabalhadores contratados pelo governo chinês para atender a demanda específica da visita presidencial.
Durante a estadia de Xi Jinping, uma intensa preparação ocorreu nas proximidades, com varreduras de segurança e bloqueio temporário de acessos ao Palácio da Alvorada. O líder chinês será recebido por Lula na residência presidencial para uma reunião bilateral, seguida de uma declaração conjunta.
À noite, o presidente Lula e a primeira-dama Janja da Silva oferecerão um jantar oficial no Palácio do Itamaraty para o presidente chinês. Este é o segundo encontro de Xi Jinping no Brasil, sendo a primeira visita oficial em 2019, durante a cúpula do Brics, quando a comitiva também ocupou o mesmo hotel e fechou o local para uso exclusivo.
As autoridades chinesas têm seguido rigorosos protocolos de segurança e acomodação para garantir a privacidade e o conforto do líder durante sua estadia. A expectativa é de que a visita de Xi Jinping a Brasília fortaleça ainda mais os laços entre o Brasil e a China, além de abrir novos horizontes para a cooperação econômica e política entre os dois países.
A visita do presidente da China é parte de uma série de iniciativas estratégicas do país para estreitar relações comerciais e políticas com países da América Latina, com destaque para o Brasil, um dos seus principais parceiros na região.
Analistas aguardam a assinatura de acordos bilaterais importantes, especialmente nas áreas de comércio, infraestrutura e tecnologia, que podem impulsionar ainda mais as relações comerciais entre os dois países.
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