Eduardo Bim, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), disse que seu afastamento de 90 dias, no ano passado, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, foi uma “licença-prêmio” e se chamou de “psicopata”, debochando do magistrado da Corte.
“Tem gestor que se sente constrangido com reportagem de jornal etc. Eu não, sou um psicopata. Não estou nem aí. Praticamente não estou nem aí”, falou nesta sexta-feira (6), durante o lançamento do livro Direito Ambiental.
“‘Ah, Polícia Federal, 90 dias de afastamento’. Beleza, é licença-prêmio. Noventa dias afastado. Estou nem aí. Estou tranquilo. Eu só trabalho em uma calibração técnica, com a questão de formação de política pública. Questão de política é ministério, Casa Civil, vai para o Congresso. É outra pegada. Então, eu trabalho tecnicamente, defendo o meu trabalho e o dos meus subordinados”, continuou.
Confira o vídeo:
Por que Bim foi afastado da presidência do Ibama?
Ele e outros nove servidores do Ibama tiveram que ficar afastados dos cargos após serem investigados pela Operação Akuanduba, da Polícia Federal. Eles foram alvo de uma apuração de um suposto esquema de exportação ilegal de madeira. O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles também é suspeito de ter participado do crime.