
O presidente do Esporte Clube Pinheiros, Carlos Brazolin, enviou mensagens à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) ao ser informado de que a nadadora Ana Carolina Vieira, que representa o clube paulista, havia sido excluída das competições olímpicas.
Ana Carolina Vieira estava participando dos treinos da seleção brasileira de natação na La Défense Arena, na França. Em meio à notícia de sua exclusão, Brazolin afirmou que os Jogos Olímpicos estavam sendo “maravilhosos” e que todos deveriam se concentrar nas vitórias, deixando outros assuntos para serem resolvidos posteriormente.
No entanto, a decisão pela expulsão da nadadora já era irreversível. Segundo membros da CBDA, a forma agressiva como ela se dirigiu aos treinadores tornou sua permanência insustentável.

A expulsão de Ana Carolina não encontrou resistência entre a liderança da entidade, nem do Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Carlos Brazolin defendeu a nadadora, descrevendo-a como uma pessoa de “posicionamento forte e temperamento firme”, e comparou sua atitude à de muitos atletas contemporâneos que expressam suas opiniões livremente, semelhante ao comportamento de filhos em relação aos pais hoje em dia, algo que não acontecia no passado.
Ele também ressaltou que os atletas olímpicos estão nos Jogos por uma razão, referindo-se à autoconfiança necessária para competir em alto nível.
Por fim, o presidente do Pinheiros disse que ainda não ouviu as justificativas de Ana Carolina e que é necessário esperar para formar uma opinião mais clara sobre o incidente.