Presidido pelo Brasil, conselho da ONU se reúne hoje para discutir guerra de Israel

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reunirá na tarde desta sexta-feira (13), em Nova York, para discutir questões humanitárias relacionadas à guerra na Faixa de Gaza.

A presidência do conselho, neste mês de outubro, está a cargo do Brasil. Este órgão tem 5 membros permanentes e 10 itinerantes.

A reunião foi antecipada a pedido do Brasil devido aos recentes bombardeios de Israel na Faixa de Gaza em resposta a ataques do grupo Hamas.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, presidirá a reunião em Nova York e destacou a necessidade de debater questões humanitárias na Faixa de Gaza, incluindo a criação de um corredor humanitário para facilitar a saída de pessoas e a entrada de ajuda humanitária.

Antonio Guterres, secretário-geral da ONU, mostrou apoio à antecipação da reunião, considerando-a crucial para abordar as saídas humanitárias. A questão dos reféns também será discutida durante a reunião.

O Brasil espera que a reunião do Conselho de Segurança resulte em um documento assinado pela presidência ou por todo o colegiado. O principal objetivo é permitir que os Estados evacuem seus cidadãos da região e forneçam ajuda humanitária.

Em relação aos brasileiros na região, Vieira afirmou que não há informações de que tenham sido feitos reféns pelo Hamas. O grupo capturou cerca de 150 pessoas em meio ao conflito. A prioridade, no entanto, é a assistência humanitária.

O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanentes, cada um com poder de veto, incluindo China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.

Os membros não permanentes têm mandatos de dois anos e, atualmente, incluem Albânia, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça. O Brasil é o segundo país que mais ocupou a cadeira de membro não permanente, com 11 vezes.

Este encontro busca abordar as questões humanitárias em meio ao conflito em andamento na Faixa de Gaza e garantir a segurança e assistência à população afetada.

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