
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), é mantido em uma cela de 4 m² na Superintendência da PF no Rio, após ser preso na quarta-feira (3) durante a Operação Unha e Carne. Bacellar recebeu voz de prisão no próprio prédio da PF. Com informações do G1.
A cela ocupada por Bacellar tem aproximadamente 2 metros por 2, com grades, iluminação branca e climatização. O ambiente é simples: conta apenas com uma cama de alvenaria com colchão e um vaso sanitário no mesmo espaço. Não há janelas nem televisão.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/b/q/Pa73olR0KWuwIlfhSApw/rj2-limpo-20251204-1830-frame-76609.jpeg)
Suspeitas da PF
Bacellar é investigado por supostamente vazar informações sigilosas da Operação Zargun e orientar o então deputado TH Joias a destruir provas antes da ação policial. Segundo a Polícia Federal, o ourives teria deixado a casa revirada na véspera da operação, o que reforçou a suspeita de aviso prévio.
Investigadores afirmam ainda que, na tarde de 2 de setembro, Bacellar telefonou para TH Joias e teria instruído o aliado a eliminar materiais de interesse da investigação. TH organizou uma mudança às pressas e retirou objetos da residência em um caminhão-baú.
A defesa de Bacellar sustenta que ele é inocente e “nega vazamentos a TH Joias”. Os deputados estaduais aguardam o acesso integral ao processo e às provas que embasaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, pela prisão preventiva.