Presos pela PF mapearam rotina da família de Moraes e a ameaçaram até com granada

Atualizado em 31 de maio de 2024 às 18:43
O ministro Alexandre de Moraes teve sua familia ameaçada. Reprodução

Nesta sexta-feira (31), a Polícia Federal efetuou a prisão de dois indivíduos suspeitos de ameaçarem a família e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As ameaças graves foram feitas por meio de uma série de seis e-mails enviados à família do magistrado entre os dias 25 de abril e 5 de maio.

Os e-mails continham ameaças de morte e tortura com detalhes cruéis, incluindo supostos itinerários e rotinas de Alexandre de Moraes e seus familiares. Em uma das mensagens, os criminosos afirmaram que seria fácil atacar o carro dos filhos do ministro ou até mesmo fechar o veículo e lançar uma granada.

Outra mensagem descrevia cenas de tortura contra os familiares do ministro, alegando que estavam “entregando o Brasil ao comunismo”. Em um dos e-mails, os criminosos chegaram a fazer a ameaça de degolar um dos parentes de Moraes.

A investigação policial revelou que as mensagens foram enviadas por meio de um e-mail criado por um dos suspeitos, o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira, atualmente detido em uma unidade da Marinha no Rio de Janeiro.

As prisões foram solicitadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizadas pelo STF.

Os criminosos foram presos na manhã desta sexta-feira (31) pela PF. Divulgação

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que as ameaças feitas por bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), citavam “comunismo” e “antipatriotismo”. As declarações constam na denúncia do órgão contra os irmãos Raul Fonseca de Oliveira e Oliverino de Oliveira Junior foram presos na manhã desta sexta-feira (31) pelo crime.

As ameaças feitas pela dupla tinham como objetivo “restringir o livre exercício da função judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em 8 de janeiro”, segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet.

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