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Luana Piovani finalmente foi cobrada pelo que fez e faz com os filhos.
Depois de expor as crianças nas redes sociais pra ganhar palco e ocupar a mídia, foi processada pelo ex-marido e pai de seus filhos e pode perder a guarda de Liz, Dom e Bem.
Na ação movida pelo surfista Pedro Scooby, o objetivo principal é cessar o uso indevido da imagem das crianças nas redes – uma vez que Luana já expôs conversas de WhatsApp com o ex-marido para acusa-lo e frequentemente utiliza a imagem dos filhos pequenos para aparecer, já que a carreira vai de mal a pior, e nenhuma revista fala dela pelo seu desempenho profissional.
Resta isso: usar e abusar da própria vida privada – e da vida privada de seus filhos – para estar sempre nas manchetes.
Uma das crianças, Dom, chegou a fazer um post nas redes sociais pedindo que a mãe “não tirasse os patrocínios do pai”, ao que a atriz chamou de “apunhalada pelas costas.”
Com quem a criança terá aprendido que a sua vida íntima interessa a milhões de desconhecidos nas redes sociais? Uma criança que cresceu sob os holofotes e jamais foi poupada de uma exposição obscena?
A advogada de Luana, Cristina Câmara, pediu que as pessoas “não aplaudissem a criança”, pois tratava-se de “acesso indevido das redes sociais”.
E quando a própria mãe usa indevidamente a imagem dos filhos nessas mesmas plataformas? Devemos aplaudir?
Aparentemente, Luana e sua advogada pensam que sim. A atriz gravou um vídeo hoje dizendo-se “amordaçada” por conta do processo do surfista e ex-bbb. Chorou.
Desde quando ser impedida de expor crianças é censura?
Os valores invertidos de Luana Piovani são cada vez mais claros – talvez por isso ela tema perder a guarda dos filhos na justiça. Se o processo for parar nas mãos de um (a) juiz (a) sério (a), ela certamente perderá.
A verdade é que, desde a gravidez da modelo Cintia Dicker, atual de Pedro Scooby, Luana não sossega: insiste na briga pública com o ex e não hesita em envolver os filhos no seu trabalho sujo – se isso não é “uso indevido da imagem” dos próprios filhos com uma pitada de alienação parental, não sei mais o que é.
Luana não segura sozinha a própria dor de cotovelo – e agora, pega no pulo, teme pelas consequências – e teme, decerto, tarde demais.
A mesma mulher que agora se sente injustiçada tripudiou da injustiça contra Lula no episódio ridículo em que levou uma maçã até o local onde o presidente estava preso – não, ela não tem limites quando se trata de tentar atrair a atenção da mídia.
“Jurei que quando o Lula fosse preso, eu ia vir até a delegacia que ele estava e ia dar uma maçã pra ele. Pode parecer besteira, mas eu estou envolvida com isso há três anos, e só eu sei quantos posts eu fiz, quantos jornais eu li, quanto eu estudei e quantas noites mal dormidas eu tive por conta de tudo que está acontecendo com o nosso país”, disse.
Diferentemente de Lula, Luana não foi nem tem sido injustiçada. Está sendo cobrada pelo que sempre praticou: exposição dos próprios filhos nas redes sociais — filhos estes que, aliás, não puderam aparecer em nenhum VT do BBB enquanto o pai estava confinado, porque Luana não permitiu, mas aparecem quase diariamente nos stories da mãe.
Agora ela diz que teme que um juiz retire a guarda de seus filhos.
Imagine se encontrar um juiz parcial como Sérgio Moro?
É causa perdida, muito certamente.
E ainda que a atriz estivesse sendo injustiçada – lembremos, não é o caso –, ela jamais teria minha sororidade porque, quando foi sua vez de tripudiar de um preso político injustiçado, ela não hesitou.
A lei do retorno tá aí: só não vê quem não quer.
Que ela pague por todo mal que fez aos próprios filhos em nome de uma dor de cotovelo infantil e patética, que as crianças sejam finalmente protegidas desse tipo de alienação, e que de preferência haja alguém tão ridículo a ponto de se dispor a levar uma maçã pra Luana Piovani no fundo do poço onde ela finalmente foi parar.