O general Newton Cruz, ex-chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações (SNI) durante a ditadura militar, de 1964 a 1985, morreu na sexta-feira (15). Cruz tinha 97 anos. O clã-presidencial, como amante do autoritarismo, não poderia deixar passar em branco. O deputado Eduardo foi o primeiro.
“Morreu o General Newton Cruz, um GRANDE HERÓI da resistência brasileira contra o comunismo em favor da liberdade. Graças à ação dele e de inúmeros outros corajosos militares, nosso país seguiu livre em 1964. Obrigado pelos seus serviços, meus sentimentos à família. Brasil!”, escreveu ele no Twitter.
Confira abaixo:
Morreu o General Newton Cruz, um GRANDE HERÓI da resistência brasileira contra o comunismo em favor da liberdade.
Graças à ação dele e de inúmeros outros corajosos militares, nosso país seguiu livre em 1964.
Obrigado pelos seus serviços, meus sentimentos à família. Brasil! ?? pic.twitter.com/Md5UMdlk7s
— Eduardo Bolsonaro?? (@BolsonaroSP) April 16, 2022
General da ditadura pré-Bolsonaro
Newton Cruz morreu de causas naturais e estava internado no Hospital Central do Exército, em Benfica, na Zona Norte.
À tarde, o Comando Militar do Leste divulgou nota confirmando a morte. “Neste momento de consternação, os integrantes do CML solidarizam-se e rogam a Deus pelo conforto de familiares e amigos do General Newton Cruz”, disse a força.
Famoso pela truculência — a cena em que ele, destemperado, chicoteia carros em Brasília montado a cavalo é clássica –, Cruz era uma espécie de pré-Bolsonaro.
Foi acusado pela morte do jornalista Alexandre von Baumgarten, escândalo de corrupção do regime. Alegava ter recebido informações sobre a identidade do responsável pelo assassinato, mas se negara a revelar. Vai tarde.