Prima diz que família está devastada com morte de turista assassinada por engano no Rio

Atualizado em 30 de dezembro de 2024 às 18:52
Diely da Silva Maia (34) foi morta ao entrar por engano em comunidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

Familiares de Diely da Silva Maia, de 34 anos, gerente contábil morta ao entrar por engano em comunidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro, lamentam o episódio e citam o caso como uma “tragédia”. Ela foi assassinada após o motorista do carro de aplicativo em que ela estava ser levado pelo GPS para a Comunidade do Fontela, uma área de ocupações e favelas na capital do estado.

A vítima era natural da Bahia e vivia em Jundiaí, no interior de São Paulo, há oito anos. Em suas redes sociais, familiares e amigos que vivem no Rio de Janeiro lamentaram o episódio e criticaram a segurança pública da região.

“Mais uma família devastada pela criminalidade do Rio de Janeiro. Agora, essa família é a nossa”, escreveu Tamires Pontes Coletti, prima de Diely, no Instagram. Outras pessoas próximas tentam desestimular a ida de turistas ao Rio.

“Nós, cariocas, nos sentimos envergonhados”, diz um seguidor da vítima no Instagram. Outro morador da região diz que visitantes e as próprias pessoas que vivem lá “merecem mais segurança”.

Diely passava as férias no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

Diely, que passava suas férias no Rio de Janeiro, estava no banco de trás de um carro de aplicativo quando foi morta. O condutor do veículo, Anderson Pinheiro (34), também foi atingido, mas sobreviveu ao ataque. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o episódio.

Esse é a segundo ataque do tipo no Rio em menos de duas semanas. No último dia 12, um turista argentino de 51 anos foi baleado ao seguir o GPS e entrar por engano no Morro dos Prazeres. O homem estava acompanhado da esposa e o filho, mas só ele foi atingido.

Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
🟣Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line