O ex-ministro do Turismo e médico veterinário Gilson Machado Neto (PL-PE) revelou ter aplicado medicamentos no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após ele passar mal na madrugada desta sexta-feira (11), durante viagem a Santa Cruz, no interior do Rio Grande do Norte. Ele foi transferido em caráter emergencial para um hospital em Natal, capital do estado.
De acordo com Gilson, o ex-presidente apresentou fortes dores abdominais durante a madrugada e não conseguiu dormir. “Chegamos aqui 1h30 da manhã. Ele passou a noite toda sem dormir. Às 5 horas me chamou no quarto. Eu peguei o telefone e liguei para o doutor Macedo. O doutor pediu para eu auscultar se ele estava com gases. Eu passei para o doutor Macedo o que ele me perguntou e ele pediu para eu aplicar o medicamento nele”, relatou Gilson Machado em vídeo publicado nas redes sociais.
Em meio a agenda de atividades no Rio Grande do Norte o Presidente Bolsonaro sentiu fortes dores e precisou de atendimento médico e posteriormente, uma transferência de helicóptero da cidade de Santa Cruz- RN para Natal- RN. Agradecemos o respeito, apoio e prontidão da… pic.twitter.com/c5bbNsCFRJ
— Gilson Machado Neto (@gilsonmachadont) April 11, 2025
Ainda segundo o ex-ministro, foram administrados um anti-inflamatório e um remédio para redução de gases, ambos utilizados para aliviar sintomas de inflamação intestinal. Após o atendimento inicial, Bolsonaro participou brevemente de um evento do Partido Liberal (PL), mas voltou a sentir-se mal e foi levado de helicóptero disponibilizado pelo governo do Rio Grande do Norte até um hospital da capital.
A equipe médica que acompanha o ex-presidente avalia um possível quadro de obstrução intestinal, condição que já o acometeu anteriormente. Bolsonaro segue internado em observação e realiza exames para avaliar a necessidade de transferência para São Paulo, onde já recebeu tratamento semelhante em outras ocasiões.
Gilson Machado Neto é formado em medicina veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e ganhou notoriedade ao fundar a banda Forró da Brucelose, nome inspirado em uma doença que afeta bovinos. Durante o governo Bolsonaro, atuou inicialmente como presidente da Embratur (2019) e assumiu o comando do Ministério do Turismo em 2020, permanecendo no cargo até o fim da gestão.
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