Prisão de terrorista bolsonarista acende luz vermelha e aumenta tensão para posse de Lula

Atualizado em 26 de dezembro de 2022 às 6:45
O criminoso George Washington de Oliveira Sousa, que plantou uma bomba no DF. Imagens: Reprodução/PC-DF

A tensão em torno da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou após a prisão do simpatizante do presidente Jair Bolsonaro (PL), suspeito de ter tentado explodir um caminhão de combustível em Brasília.

Pessoas em torno do petista e autoridades do país temem novas tentativas de terrorismo. Diante disso, eles afirmam que aumenta a pressão para a desmobilização do acampamento dos manifestantes golpistas no QG do Exército, próximo ao local da posse.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a necessidade de revisão dos planos e reforço do policiamento diante do cenário já é um dos assunto entre autoridades envolvidas na cerimônia de posse de Lula, no dia 1º de janeiro.

Autoridades envolvidas na posse presidencial devem se reunir nesta semana para falar dos planos para o evento. Além disso, o caso aumentou a pressão sobre o Exército, que vem sendo há semanas cobrado para desmobilizar os manifestantes, assim, segundo integrantes da alta cúpula, há intenção de desmontar a estrutura do local até o próximo dia 30.

O terrorista bolsonarista preso afirmou que planejou com manifestantes do QG a instalação de explosivos em pelo menos dois locais da capital federal para “dar início ao caos” que levaria à “decretação do estado de sítio no país”.

George Washington de Oliveira Sousa, empresário de 54 anos, do Pará, também usava as redes sociais para disseminar discurso de ódio contra os adversários do chefe do Execcutivo. No depoimento dado à polícia do DF, ele também destacou que as palavras do ex-capitão sobre o armamentismo o incentivaram a montar seu arsenal, estimado em R$ 170 mil reais.

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