Procurador da República ignora STF e denuncia reitor da UFSC. Por Marcelo Auler

Atualizado em 24 de agosto de 2018 às 22:35
A delegada Érika Marena

Publicado originalmente no blog do autor

POR MARCELO AULER

Por entender que o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Cesar Balthazar, deveria usar o “poder de polícia” para impedir, dentro do campus, manifestações de protestos com faixas acusando a delegada de Polícia Federal Érika Mialik Marena por conta do suicídio do ex-reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, o procurador da República em Santa Catarina, Marco Aurélio Dutra Aydos, denunciou Balthazar pelo crime de injúria com agravantes.

A denúncia inclui o chefe de gabinete, Áureo Mafra de Moraes, por ele ter dado entrevista defronte às faixas que, segundo o procurador deram “causa injustamente a diminuição do sentimento pessoal de autoestima” da delegada.

A apresentar a denúncia pelas críticas feitas a uma servidora pública, Aydos ignorou decisões do Supremo Tribunal Federal que não deve haver punição para “manifestação política que venha, eventualmente, a constituir crítica ou ridicularização de pessoa pública, pela prevalência da liberdade de expressão”.

Leia os detalhes e a denúncia aqui.