A procurador Thaméa Danelo, como era de se esperar, saiu em defesa da denúncia contra Glenn Greenwald.
“Ferir a liberdade de imprensa é censura-la; impedir que veículos publiquem ou divulguem informações obtidas licitamente”, escreveu no Twitter.
“Processar criminalmente jornalistas que induziram, auxiliaram ou incitaram práticas delitivas é preservar a ordem social contra criminosos”.
Thaméa apareceu nos vazamentos do Intercept.
No dia 3 de maio de 2017, num chat privado no Telegram com Dallagnol, ela procurou Dallagnol com a seguinte informação:
“O Professor Carvalhosa [Modesto Carvalhosa, jurista] vai arguir o impeachment de Gilmar. Ele pediu para eu minutar para ele”.
“Sensacional Tamis!”, responde Deltan. “Manda ver”.
Segue o diálogo:
13:59:52-Deltan: Se quiser olhamos depois de Vc redigir
13:59:53-Thamea: Eba!!!! Obrigada!!!
13:59:57-Thamea: Já estou escrevendo!!!
14:00:11-Thamea: Quero sim!!! Lógico!! Obrigada!!
No ano passado, Thaméa chegou a conversar com o PGR Augusto Aras no sentido de chefiar a Lava Jato.
Aras havia gostado da ideia, mas desistiu após a divulgação das mensagens.
Aparentemente, Thaméa nunca vai aceitar a derrota.
Ferir a liberdade de imprensa é censura-lá; impedir que veículos publiquem ou divulguem informações obtidas licitamente. Processar criminalmente jornalistas que induziram, auxiliaram ou incitaram práticas delitivas é preservar a ordem social contra criminosos.
— Thaméa Danelon (@thameadanelon) January 21, 2020