Provocador de Ciro era “armação” de Jucá. Por Fernando Brito

Atualizado em 17 de setembro de 2018 às 17:07
Provocador e Ciro Gomes. Foto: Reprodução

Publicado originalmente no blog Tijolaço

POR FERNANDO BRITO

Deve-se ao bom trabalho do repórter Eduardo Bresciani – não vi em outro veículo, por isso desculpas antecipadas a quem mais tiver publicado – a revelação de que Luiz Nicolas Maciel Petri o sujeito que  xingado por Ciro Gomes, em Roraima é mesmo um prestador de serviços do  MDB e do DEM e, portanto, de Romero Jucá, como acusou o candidato do PDT.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que a produtora da qual Petri é dono realiza os programas de rádio e TV do MDB de Roraima, tendo recebido R$ 124,4 mil da legenda. Jucá é o presidente do diretório regional da sigla. A produtora, que tem o nome fantasia Saldo Positivo Comunicação e Marketing, prestou serviços também de R$ 1,4 mil para o candidato emedebista a deputado estadual Jorge Everton (MDB) e de mais R$ 70 mil para Chico Rodrigues (DEM), que disputa o Senado em dobradinha com Jucá.

Coisa de gente bandida. E mentirosa:

Petri publicou um vídeo em sua conta no Facebook dizendo ter feito apenas uma pergunta a Ciro, mas alegou que não tinha vínculo com Jucá. “Quero deixar claro que não faço nenhum tipo de trabalho para o senador Romero Jucá. Estava apenas lá como parte da imprensa, fazendo meu trabalho como jornalista”, afirmou Petri no vídeo.

Desta vez, Ciro teve toda a razão na reação ríspida e toda a imprensa deve reagir a este tipo de infiltração em seu trabalho. Misturar agentes provocadores a repórteres é coisa de canalhas e ditadores.