Um colunista de um conhecido site de extrema direita brasileiro seria um dos estrategistas dos vazamentos seletivos que a Operação Lava Jato pratica à imprensa desde o seu início.
Conforme apurou o DCM, o nome do jornalista, o site que ele mantém, junto com sócios, e a forma como ele atuava e orientava os procuradores da Lava Jato deverão ser revelados nos próximos dias pelo site The Intercept, o mesmo que revelou ao país e ao mundo neste domingo a forma como Sergio Moro e Deltan Dallagnol trabalhavam como se fossem colegas de Acusação nos processos da Operação Lava Jato.
“Ele assessorava os procuradores para que os vazamentos fossem feitos no ‘timing’ certo para gerar a repercussão desejada pelos procuradores”, revela a fonte a respeito do jornalista que trabalhou por anos em uma revista semanal e que costuma antagonizar com políticos e partidos de esquerda do país.
No furo de reportagem do The Intercept sobre as conversas por aplicativo entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol e deste com os demais procuradores, os jornalistas Rafael Moro Martins, Alexandre de Santi e Glenn Greenwald escrevem que a conduta do então juiz violou o Código de Ética da Magistratura, que determina:
“O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito”. (…) “No desempenho de sua atividade, cumpre dispensar às partes igualdade de tratamento, vedada qualquer espécie de injustificada discriminação.”