PT quer investigar Paulo Preto e feminicídio na Assembleia de SP, e tucanos escamoteiam

Atualizado em 18 de março de 2019 às 13:05

O conflito se estabeleceu entre governistas e oposição na Assembleia Legislativa de SP, dois dias após a posse dos novos deputados.

Para evitar incômodo ao governo, o PSDB colocou um exército se revezando na fila do protocolo desde sexta-feira:  é que, conforme o regimento interno, apenas cinco CPI’s podem funcionar simultaneamente.

Sozinhos, os tucanos protocolaram 11 pedidos.

A Bancada do PT protocolou quatro: CPI do Paulo Preto, Feminicídio, Renúncia Fiscal e da Cava Subaquática de Cubatão.

Paulo Preto foi um operador de corrupção nas obras do Rodoanel e é apontado com um agente operador no esquemas de superfaturamento de obras viários nos governos do PSDB no Estado.

A CPI do Feminicídio tem como motivação e escala de violência contra mulher e o número recorde de mulheres assassinadas no Estado de SP sendo que o governo Doria, segundo os deputados petistas, não apresenta ações e medidas governamentais para conter este fenômeno e, ainda, vetou o projeto de delegacias da mulher 24 horas.

Sobre a Renúncia Fiscal a Bancada tem denunciado que nos últimos anos o governo do Estado abriu mão de pelo menos R$ 20 bilhões sem informar aos deputados e sociedade paulista os critérios e a contrapartida das empresa beneficiadas.

E, por fim, a Cava Subaquática de Cubatão que apresenta um quadro temerário de risco de acidentes socioambiental.

Agora os deputados acompanham o processo de adesão às CPI´s. São necessárias 32 assinaturas autenticadas.

Nesta segunda, foram contabilizados 22 pedidos, mas ainda não há informações de quais temas serão alvos das Comissões de investigações.