
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, prestou homenagem nesta segunda-feira (27) aos soldados soviéticos que libertaram o campo de concentração de Auschwitz, construído pelos nazistas na Polônia durante a Segunda Guerra Mundial. A libertação, ocorrida há 80 anos, foi lembrada em uma mensagem publicada pelo Kremlin.
“Recordaremos sempre que foi o soldado soviético que esmagou este mal terrível e total, conquistando a vitória cuja grandeza permanecerá para sempre na história mundial”, afirmou Putin.
Ele também destacou que o Dia Internacional em Memória do Holocausto é uma data de “grande importância moral”. Para o presidente russo, “os cidadãos russos são descendentes e sucessores diretos da geração de vencedores”.

Putin reforçou que a Rússia se opõe a qualquer tentativa de “reescrever o juízo legal e moral que foi pronunciado contra os carrascos nazistas e os seus cúmplices”. Ele acrescentou: “Tudo faremos para defender o direito dos povos à identidade étnica, linguística e espiritual, e para impedir a propagação do antissemitismo, da russofobia e de outras ideologias racistas.”
Na Polônia, cerca de 60 líderes e representantes internacionais se reunirão para celebrar a libertação dos campos de concentração e extermínio de Auschwitz-Birkenau. Putin, no entanto, não participará das cerimônias.
Entre os participantes confirmados estão o rei do Reino Unido, Carlos III, e o presidente da França, Emmanuel Macron. A Alemanha será representada pelo chanceler Olaf Scholz e pelo presidente Frank-Walter Steinmeier. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também anunciou sua presença nas celebrações na Polônia.
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