Qual é a mudança nas pesquisas dos EUA após o atentado contra Trump

Atualizado em 17 de julho de 2024 às 14:23
Joe Biden e Donald Trump, candidatos à presidência dos EUA. Foto: reprodução

Na primeira pesquisa de opinião após o atentado contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump, as intenções de voto para o republicano não mudaram significativamente, segundo a Ipsos/Reuters divulgada na terça-feira (16).

Trump mantém uma vantagem dentro da margem de erro sobre o democrata Joe Biden, um padrão observado em levantamentos anteriores. A pesquisa ainda revela que eleitores de ambos os partidos acreditam que o país está “saindo do controle”.

Trump aparece com 43% das intenções de voto entre eleitores registrados, enquanto Biden possui 41%. A margem de erro de 3% sugere que “o atentado contra a vida de Trump não provocou uma grande mudança no sentimento dos eleitores”.

O levantamento também mostra que 80% dos entrevistados, de forma equilibrada entre republicanos e democratas, concordam com a afirmação “o país está saindo do controle” após o atentado. Além disso, 84% do eleitorado está preocupado com atos extremistas após as eleições, um aumento em relação aos 74% da pesquisa anterior.

A pesquisa Ipsos/Reuters foi conduzida online com 1.202 estadunidenses adultos, incluindo 992 eleitores registrados, durante dois dias após o atentado, encerrando-se na terça-feira.

Trump com os punhos cerrados logo depois de levar um tiro na orelha. Foto: Evan Vucci/AP

Embora a disputa pelo voto popular entre Biden e Trump esteja tecnicamente empatada, a divisão por estados, crucial no sistema eleitoral dos Estados Unidos, mostra um cenário favorável a Trump. Uma pesquisa da BlueLabs, financiada por doadores democratas e divulgada pela CNN, aponta um declínio nas intenções de voto para Biden em 14 estados, incluindo cinco onde Biden superou Trump em 2020: Arizona, Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

Esse declínio nas intenções de voto para Biden foi acentuado após seu desempenho no debate eleitoral de junho. O atual presidente também é visto como vulnerável em estados como Minnesota, Maine, Novo México, Virgínia e New Hampshire.

Os dados da BlueLabs revelam que outros membros do Partido Democrata, como o senador do Arizona Mark Kelly, e os governadores de Maryland, Michigan e Pensilvânia, Wes Moore, Gretchen Whitmer e Josh Shapiro, ultrapassaram Biden em estados decisivos.

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