Qual o limite do líder dos Revoltados On Line, o fascista que torce pelo confronto nas ruas?

Atualizado em 13 de março de 2015 às 12:18
Ele
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Marcello Reis, o líder dos Revoltados On Line, encontrou um meio de vida pedindo dinheiro a inocentes ou otários. Ele nunca prestará contas, mas, ei, o que é isso diante da missão de tirar essa escória do poder?

Ninguém acha estranho um brutamontes fascista morar no mesmo prédio de um ministro, a quem ele chama de “Cardozão”. Marcello xinga o Cardozão da varanda, grita palavras de ordem, e tudo bem.

Na internet, Dilma é “rata”e “vaca”, Lula é “chefe das ratazanas” e “sapo barbudo”. Não é novidade que o sujeito é desequilibrado, mas é de se perguntar: qual o limite, numa democracia, para um arruaceiro?

O limite, para ele, é algum desastre. É o que ele espera e é o que, ao que tudo indica, deve ocorrer. Ele prefere que seja com algum membro igualmente desmiolado de sua milícia porque aí prova-se que estamos, sim, numa ditadura.

Marcello marcou um ato no mesmo dia dos protestos organizados pela CUT.

Sua desculpa é que se trata de um “esquenta” para a manifestação de domingo. Balela. Em sua paranoia oportunista, atribui desde já qualquer pancadaria a Lula, já que Lula “disse que chamaria o exército do Stédile”.

No mundo feio, escuro e sujo de Marcello, as ruas foram sequestradas por gente como ele. O fanfarrão quer confronto. “Tomara que haja, porque vamos entrar com todas as ações possíveis contra o sapo barbudo”, afirma.

Em circunstâncias normais, um homem que incita a violência e o ódio nesse volume estaria respondendo na Justiça. No mínimo teria o repúdio de ao menos alguns dos cidadãos “de bem” (esse é o termo que ele usa) que o seguem.

Acaba dando o exemplo de que, no Brasil, qualquer um pode xingar, ameaçar de morte, caluniar, difamar e agredir sem que absolutamente nada aconteça.

Marcello Reis é uma tragédia anunciada com 600 mil cúmplices no Facebook. Parabéns a todos os envolvidos.