Qualidade das medalhas, camas e Rio Sena: as gafes dos Jogos Olímpicos de Paris

Atualizado em 12 de agosto de 2024 às 20:12
Porta-bandeiras durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Foto: Sarah Meyssonnier/Reuters

Os Jogos Olímpicos de Paris chegaram ao fim no domingo (11). O Brasil conquistou 20 medalhas, sendo 3 de ouro, 7 de prata e 10 de bronze.

Durante as competições, algumas gafes e falhas na organização do evento chamaram a atenção nas redes sociais. Confira alguns:

Rebeca Andrade e Rayssa Leal

A conta oficial das Olimpíadas de Paris no TikTok cometeu um erro ao confundir a ginasta Rebeca Andrade com a skatista Rayssa Leal. Na postagem, a ginasta era mencionada como Rayssa na final individual de ginástica artística.

A publicação foi excluída da plataforma após a repercussão negativa.

“Print” da postagem do perfil oficial da Olimpíada no Tik Tok trocando Rebeca Andrade por Rayssa Leal. Reprodução

Problemas com transporte

Os atletas enfrentaram dificuldades com os ônibus fornecidos para o transporte entre a Vila Olímpica e as competições. Muitos ônibus não tinham ar-condicionado e não cumpriram os horários.

As jogadoras Bia Haddad e Luisa Stefani foram flagradas pelo tenista Thiago Monteiro com pacotes de gelo na cabeça durante um trajeto devido à falta de ar-condicionado. Segundo a jogadora de tênis de mesa Bruna Takahashi, os motoristas não permitiam a abertura das janelas do ônibus.

Nos stories do Instagram, Rayssa Leal relatou que a equipe feminina de skate foi “esquecida” no local de treino pelo ônibus que as levaria de volta para a Vila Olímpica. Após mais de três horas de atraso, as skatistas brasileiras foram embora de táxi.

Pouca carne e qualidade dos alimentos

O cardápio oferecido aos atletas recebeu críticas devido à falta de proteína animal, considerada essencial para a recuperação pós-treino e para provas de alto rendimento. Após as críticas, a organização dos Jogos Olímpicos alterou o cardápio e aumentou a quantidade de carnes e ovos disponíveis.

O nadador britânico Adam Peaty também criticou a qualidade dos alimentos, comparando a comida oferecida em Paris com o cardápio dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016. Segundo o atleta, a comida no Rio era incrível, enquanto na capital francesa havia vermes nos peixes servidos.

Acomodação: colchões duros e falta de ar-condicionado

As condições nas instalações da Vila Olímpica também foram alvo de queixas. Com temperaturas superiores a 37ºC, a falta de ar-condicionado levou muitos atletas a se transferirem para hotéis. O italiano Thomas Ceccon, campeão dos 100 metros costas, foi visto dormindo no gramado da Vila Olímpica.

Além disso, os colchões eram considerados duros e desconfortáveis. A delegação dos Estados Unidos comprou pillow-tops e colchões novos para seus atletas.

Qualidade das medalhas

A qualidade das medalhas foi questionada por atletas como Bia Souza, cuja medalha de bronze estava descascando. O skatista norte-americano Nyjah Huston também expressou descontentamento com a qualidade das medalhas, afirmando que as medalhas “aparentemente não são tão de alta qualidade quanto você pensa”.

Bia Souza mostrou no programa Mais Você, da TV Globo, suas medalhas descascando. Foto: Reprodução

Gafes na cerimônia de abertura: bandeira olímpica de cabeça para baixo

Durante a cerimônia de abertura, a bandeira olímpica foi hasteada de forma errada: os anéis estavam de cabeça para baixo.

Poluição do Rio Sena pode ter impactado desempenho dos atletas

A poluição do Rio Sena foi amplamente criticada durante as Olimpíadas de Paris. A qualidade da água levou à suspensão e remarcação de competições de triatlo, treinos de reconhecimento e a etapa de natação.

Atletas mergulham no rio Sena para prova em evento-teste da Olimpíada de Paris. Foto: Miguel Medina/AFP

A presença da bactéria Escherichia coli no rio gerou preocupações, e a organização dos Jogos considerou a possibilidade de excluir a prova aquática. No entanto, a competição ocorreu conforme planejado.

O atleta suíço Adrien Briffod sofreu uma infecção gastrointestinal três dias após competir no triatlo, o que o impediu de participar da etapa de revezamento. A alemã Leonie Back também relatou problemas de saúde, incluindo diarreia e vômitos, após nadar no Rio Sena.

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link