Quando precisamos de mais Estado, Bolsonaro parte para o desmonte. Por Gilberto Maringoni

Atualizado em 6 de julho de 2021 às 17:25
Jair Bolsonaro durante o leilão da CEDAE. Reprodução

Publicado originalmente no Facebook do autor

Por Gilberto Maringoni

No momento da crise mais aguda da história recente, em que a maioria dos países vê que o fortalecimento do Estado é a pedra de toque para o combate à doença e ao abismo econômico e social, os ricos brasileiros, em aliança com as escumalhas militares-milicianas-neopentecostais, decidem desossar esse mesmo Estado. Querem o butim, os restos, as migalhas para garantir superlucros, a exploração dos trabalhadores e o que resta de riqueza nacional. Hoje, os Correios, empresa lucrativa de mais de 200 anos entra na roda.
Bolsonaro não é mero acidente histórico. Começou como acidente, mas hoje encarna um projeto de submissão e de transformação do Brasil em uma não-nação.
Ou fazemos uma amplíssima frente contra isso, ou o futuro será meio complicado.