Quantos áudios tem Bebianno? Por Fernando Brito

Atualizado em 19 de fevereiro de 2019 às 19:06
Gustavo Bebianno. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado originalmente no Tijolaço

POR FERNANDO BRITO

A primeira batelada de áudios divulgados por Gustavo Bebianno significa pouca coisa, exceto para mostrar o caráter, ou a falta dele, nas relações entre o homem que se tornou presidente e aquele que foi, ao que parece bem antes deste escândalo, decebado da condição de seu braço-direito.

Há, porém, o histórico de dois anos de esparramos neste impensável tipo de comunicação de um candidato e de um presidente da república (assim mesmo, em minúsculas, para representar a situação atual).

É um pesadelo que está passando não apenas na cabeça do clã – misteriosamente silencioso, depois da bofetada bebiannista – mas também na dos militares e dos políticos.

Ainda mais porque, nos áudios de campanha, é esperável que sobrem expressões mais duras, destas que não se falava em presença de senhoras.

O General Mourão é um dos que devem estar curiosíssimos em saber como eram os diálogos sobre suas “caneladas” durante a campanha.

Ainda mais sabendo da incontinência verbal do ex-capitão.