O assassinato que envolveu o cafetão Glaudêncio Santos, 41 anos, ganhou destaque pela brutalidade e complexidade dos eventos que culminaram em sua morte.
O caso começou com a relação entre Glaudêncio e Ana Clara Silva dos Santos, conhecida como “sereia do sexo”, uma jovem de 20 anos que atuava como garota de programa.
O agenciador mantinha uma ligação profissional com a jovem, marcando uma série de encontros sexuais para ela. No entanto, essa relação despertou a ira de Antônio Pereira Martins, 65 anos, namorado de Ana Clara.
Plano macabro e torturas
Inconformado com a proximidade entre Glaudêncio e Ana, Antônio planejou uma emboscada para o agenciador. O cenário escolhido foi o lixão do Morro do Sabão, no Parque Gatumê, em Samambaia, DF. Sob o pretexto de realizar um ritual religioso, Glaudêncio foi levado até o local, onde se viu vítima de uma armadilha.
Na emboscada, Glaudêncio foi submetido a uma sessão de tortura física e psicológica por parte de Antônio. Além de sofrer agressões físicas, como ser obrigado a chupar o cano de uma arma de fogo, ele foi alvo de humilhações.
“Micro-ondas”
Após as torturas, Glaudêncio foi baleado e queimado vivo utilizando a prática chamada de “micro-ondas”, que consiste em envolver a vítima com pneus e atear fogo. Devido à prática de tortura, segundo os policiais que atuaram no caso, o estado de carbonização avançado dificultou extremamente a identificação do corpo de Glaudêncio.
Suspeitos presos
Antônio Pereira, o mentor do plano homicida, foi preso em 28 de março, após passar semanas foragido. Ao ser localizado, tentou tirar a própria vida com uma faca, mas foi contido pela intervenção policial e recebeu os cuidados médicos necessários.
Ana Clara, por sua vez, foi presa em fevereiro, após ser alvo da operação “Canto da Sereia”.
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