
A atriz estadunidense Mikaela Madison Rosberg, que usa o nome artístico de Mikey Madison, ficou conhecida por papéis psicóticos em filmes como “Era uma vez em… Hollywood” (2019) e “Pânico” (2022). Agora, ela está provando que seu talento vai muito além de personagens perturbados.
Aos 25 anos, se consolidou como uma força em ascensão em Hollywood, especialmente após sua atuação no filme “Anora”, dirigido por Sean Baker, que lhe garantiu o Oscar de Melhor Atriz, superando a brasileira Fernanda Torres, de “Ainda Estou Aqui”. Um resultado absolutamente injusto, diga-se.
O longa, que conquistou cinco prêmios no Oscar, apresenta Mikey no papel-título de Anora, uma stripper que se envolve em um romance com um jovem herdeiro russo, Ivan, interpretado por Mark Eidelshtein. O filme começa como uma comédia romântica erótica, mas logo se transforma em uma narrativa multifacetada, explorando temas como drogas, sexo, crítica social e até mesmo o caos hilário de uma farsa. É um pornô-chique.
“Anora” é legalzinho, mas nada além disso. O diretor é Sean Baker, conhecido por retratar grupos marginalizados em filmes como “Take Out”, “Projeto Flórida” e “Tangerina”. Desta vez, Baker mergulha no universo da prostituição, e Mikaela Madison Rosberg é peça central para trazer realismo e profundidade à história.
A atriz, que já havia chamado atenção na série “Better Things” (2016-2022), em que interpretou a filha mais velha da personagem de Pamela Adlon, mostra em “Anora” uma combinação de sensualidade, carisma, vulnerabilidade e doçura. Essas qualidades ajudam a levantar um filme superestimado.
Antes de “Anora”, Mikey já havia trabalhado em filmes independentes como “Monster” e “Nostalgia”, ambos lançados em 2018. Em 2024, ela foi escalada para um papel coadjuvante na série “Lady in the Lake”, mas foi com o filme de Sean Baker que sua carreira deu esse salto significativo.
Há uma tentativa por parte de alguns críticos e observadores de transformar a protagonista em “heroína da classe trabalhadora”. Nenhum dos personagens é explorado – eles trabalham VOLUNTARIAMENTE para os bilionários ou querem estar com eles porque isso lhes traz grandes benefícios financeiros.
É divertido e acabou.
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