Mário Gomes (71), ator bolsonarista que foi despejado de sua mansão no Rio de Janeiro e se revoltou, é um ex-galã da TV Globo que ficou famoso na década de 1970 e se afastou da TV nos últimos anos. O imóvel foi leiloado para pagar dívidas trabalhistas de costureiras que trabalhavam em uma confecção que o ator tinha no Paraná.
Famoso por participar de mais de 30 produções, como as novelas como “Gabriela”, “Guerra dos sexos” e “Vereda tropical”, o ex-galã atualmente é candidato a vereador pelo Republicanos. Em sua candidatura na Justiça Federal, ele não declarou nenhum bem.
Seu último trabalho como ator foi na novela “Tempo de Amar”, transmitida pela TV Globo entre setembro de 2017 e março de 2018. Ele foi visto recentemente vendendo hambúrguer e batata frita em uma praia, alegando que estava “fazendo uma experiência” e “se preparando para investir em food truck”.
Mário Gomes foi processado em 2021 por Marcelo Freixo, atualmente presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), por fake news. Na ocasião, o ator culpou o então parlamentar pela crise de oxigênio nos hospitais de Manaus (AM) durante a pandemia de Covid-19.
Ele é casado com a arquiteta Raquel de Palma há 25 anos e tem dois filhos com ela. O ex-ator foi abrigado pela filha mais velha após ser despejado da mansão.
Entenda a batalha judicial
O caso que acabou gerando o despejo do ator teve início em 2007, quando ele se desfez da empresa e ficou com dívidas com 84 funcionários. À época, ele devia no total R$ 923 mil e a Justiça do Trabalho determinou, quatro anos depois, que o imóvel fosse à leilão.
Além do valor que deveria ser pago aos ex-funcionários, ele ainda acumulou uma dívida de R$ 100 mil em IPTU. A mansão foi construída em 2002 e estava avaliada em R$ 20 milhões, mas foi arrematada por apenas R$ 720 mil.
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