A enfermeira Íris Rocha (30) foi assassinada a tiros em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo, e seu corpo foi encontrado às margens de uma estrada rural na última quinta (11). Ela estava grávida de 8 meses de uma menina e já era mãe de um filho de 8 anos.
A vítima morava sozinha em Jacaraípe e fazia mestrado na Universidade Federal do Espírito Santos (Ufes), que emitiu uma nota de pesar lamentando sua morte. “Parte deixando-nos muitas lições de coragem e resistência, mas também um sorriso permanente a qualquer um que a encontrasse”, diz a instituição.
Ela é descrita como uma pessoa “trabalhadora”, “doce” e “de grande coração” por pessoas próximas. Sua mãe, Márcia Rocha, afirma que “ela ficava cuidando das pessoas e tinha muito orgulho disso. Fazia com muito carinho e as pessoas gostavam dela, do trabalho que ela fazia”.
A vítima foi homenageada por amigos, que pedem uma “justiça rápida e assertiva” para o seu brutal assassinato. “Uma pessoa admirável, simples, humilde. Que a justiça seja feita por você e sua bebezinha. Quem fez essa maldade pague pelo fez. Isso não pode ficar impune. Descanse em paz, professora”, afirmou uma aluna de Íris.
O corpo de Íris foi reconhecido pela família nesta segunda (15) pela família. Um cartão bancário foi encontrado com seu nome onde ela estava enterrada, coberta com cal e abandonada em estrada da cidade. Policiais identificaram duas perfurações feitas por arma de fogo em seu tórax.
Até o momento, ninguém foi preso e a Polícia Civil investiga o caso, buscando o autor do assassinato. Após o reconhecimento por parte da família, o corpo de Íris foi levado para Vitória, onde o velório e o enterro ocorrem nesta terça (16).