
A morte de Diogo Jota, atacante da seleção portuguesa e do Liverpool, comoveu o mundo do futebol nesta quinta-feira (3). O jogador de 28 anos estava com o irmão, André Silva, de 25, em um carro que saiu da pista e pegou fogo na rodovia A-52, na região de Sanabria, na Espanha.
Segundo a Guarda Civil, o veículo perdeu o controle após o estouro de um pneu durante uma ultrapassagem. Ambos morreram no local.
Menos conhecido que o irmão famoso, André Silva também era jogador de futebol. Ele atuava como atacante no Penafiel, da Segunda Liga portuguesa, e vivia sua melhor temporada em 2024/25, com 32 jogos disputados, dois gols marcados e duas assistências. Formado nas categorias de base de Gondomar, Boavista e Famalicão, André era visto como um atleta promissor no cenário nacional.
Natural de Gondomar, no distrito do Porto, André José de Sousa Silva nasceu em 28 de abril de 2000. Começou a carreira no clube da cidade natal e se destacou pela dedicação e regularidade. Em 2025, havia se consolidado como titular absoluto no Penafiel e ganhava espaço como uma das principais peças ofensivas da equipe.
A relação com Diogo Jota sempre foi próxima. Os irmãos dividiam treinos, viagens e momentos em família. Poucos dias antes da tragédia, estiveram juntos na cerimônia de casamento de Diogo, realizada em 22 de junho. André participou ativamente da celebração.

O técnico do Penafiel, Hélder Cristóvão, lamentou profundamente a perda e destacou que André “era muito mais do que um jogador de futebol”. Segundo ele, o atacante conciliava a carreira nos gramados com os estudos e havia acabado de concluir a faculdade de gestão. “Era um menino muito bem formado”, disse à imprensa portuguesa.
Além da carreira esportiva, André mantinha uma empresa ao lado de Jota.