Flávio de Castro Sousa (36), fotógrafo brasileiro que desapareceu em Paris, na França, em novembro de 2024 e teve seu corpo encontrado nesta semana, era natural de Minas Gerais e viajou ao país para trabalhar. Sua morte foi confirmada nesta quinta (9), dias depois de restos mortais serem encontrados no rio Sena e analisados por autoridades francesas.
O mineiro era formado em artes plásticas pela Escola Guignard, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), e sócio da empresa Toujours Fotografia, junto de Lucien Esteban. Ele se apresentava nas redes como Flávio Carrilho e dizia ser entusiasta de fotografia analógica.
Flávio era descrito por seu parceiro de negócios como um profissional “talentoso e cheio de bossa”. Ele fotografava paisagens urbanas, modelos, obras de arte e casais. Seus últimos posts no Instagram, onde tinha mais de 10 mil seguidores, foram feitos em 25 de novembro, um dia antes do desaparecimento.
Ele desembarcou em Paris no dia 1º de novembro para fotografar o casamento de conhecidos brasileiros. Seu sócio voltou ao Brasil em 8 de novembro, mas Flávio decidiu ficar na capital francesa por mais algumas semanas.
O retorno do fotógrafo ao Brasil estava programado para o dia 26 de novembro, mas sofreu um acidente na Ilha dos Cisnes após “beber demais”, segundo mensagem enviada a um amigo, e teve que ser hospitalizado. Após deixar a unidade de saúde, Flávio foi visto deixando o celular em um vaso de planta e segundo em direção ao rio Sena.
O corpo do fotógrafo foi encontrado no último sábado (4) preso a galhos de árvore no rio Sena, na altura de Saint-Denis, região metropolitana de Paris. A polícia francesa acredita que ele tenha sido arrastado por 20 km.
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