
O governo do Paraná entrou com um pedido na Justiça para suspender a greve dos professores e excluir postagens críticas feitas pelo perfil @appsindicato sobre a privatização das escolas e a organização da greve. Segundo o governo, o sindicato estava divulgando informações falsas com o objetivo de boicotar o projeto de privatização das escolas. Com informações do site Revérbero.
A desembargadora Dilmari Kessler, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), acatou parcialmente o pedido do governo. Ela ordenou a suspensão da greve, mas não determinou a remoção das postagens críticas.
Apesar da decisão judicial, a Associação dos Professores do Paraná (APP Sindicato) anunciou que a paralisação começará conforme planejado, no dia 3 de junho. O sindicato afirmou estar preparado para lidar com todos os processos judiciais relacionados.
“Reiteramos a Legalidade da Greve que começa nessa Segunda-feira, dia 03/06”, declarou a entidade sindical.

Mesmo com a tramitação do projeto de privatização em regime de urgência – conhecido como “tratoraço” – e com a oposição denunciando possíveis ilegalidades, a juíza considerou que faltou tentativa de negociação por parte da APP Sindicato.
A APP Sindicato classificou a decisão como uma prática antisindical do governo. “Esta é mais uma prática antisindical do governo, que não respondeu nenhuma das nossas tentativas de diálogo. Nosso sindicato ainda não foi intimado”, afirmou a APP.
O sindicato também informou que está acompanhando a ação judicial que questiona a constitucionalidade do PL 345/24, movida pelos deputados de oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP).